sábado, 18 de agosto de 2012

Jingles da putaqueopariu!


Falta bastante ainda. Estamos na metade de agosto, então você ainda vai ver muito candidato beijando testa de criança e fazendo V de vitória com os dedos. É foda, mas tem “BBB” e “A Fazenda” todo ano também. Poderia ser pior, sempre pode.

Todo mundo já deve estar puto da cara com esse assunto, além de que ainda tem muita água para rolar. Foda-se!, vou falar sobre eleições também. Malz ae.

Mas vocês podem ler esse texto bem na boa, porque vou falar sobre um pessoal que ninguém comenta na época de eleições e que tem um árduo trabalho: os motoristas de carros de campanha.
O nome ficou estranho, mas não sei como descreve-los de outra forma. Enfim, tenho pena dessa galera ae. Pois qualquer cidadão desse país chamado Brasil – será que tem isso em outros países? -  simplesmente abomina esses malditos jingles eleitorais. Tipo: “blablabla vote consciente e agora é Severino, a alegria da gente”, e na seqüência um ritmo country, bailão ou o que estiver fazendo sucesso na época. O que geralmente totaliza 40, 50 segundos de punhaladas musicais nos seus tímpanos. Ai você pensa que acabou, mas o repeat já foi acionado e aquele jingle da putaqueopariu! recomeça impiedosamente.

Nós, meros mortais, ouvimos esses jingles de campanha vez que outra durante o dia – a menos que você esteja num comício ou sede de partido, mas nesse caso você já é um masoquista -, já os tais motoristas de carros de campanha são submetidos a isso durante TODO o dia. Ininterruptamente e sem direito a insalubridade.
Reclamem do seu emprego agora, reclamem!

Também cheguei a pensar que eles pudessem ouvir sua própria música durante suas jornadas de trabalho. MP3 e coisa e tal. Mas a concorrência com os alto-falantes é desleal, então nem isso ameniza a situação.
Bom, fica aí o apelo para que esses cidadãos de extrema bravura e serviços prestados a pátria tenham melhores condições de trabalho nas próximas eleições. Ou não.

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