Falta bastante ainda. Estamos na metade de agosto, então
você ainda vai ver muito candidato beijando testa de criança e fazendo V de
vitória com os dedos. É foda, mas tem “BBB” e “A Fazenda” todo ano também. Poderia ser pior, sempre pode.
Todo mundo já deve estar puto da cara com esse assunto, além
de que ainda tem muita água para rolar. Foda-se!, vou falar sobre eleições
também. Malz ae.
Mas vocês podem ler esse texto bem na boa, porque vou falar
sobre um pessoal que ninguém comenta na época de eleições e que tem um árduo
trabalho: os motoristas de carros de campanha.
O nome ficou estranho, mas não sei como descreve-los de
outra forma. Enfim, tenho pena dessa galera ae. Pois qualquer cidadão desse
país chamado Brasil – será que tem isso em outros países? - simplesmente abomina esses malditos jingles
eleitorais. Tipo: “blablabla vote consciente e agora é Severino, a alegria da
gente”, e na seqüência um ritmo country, bailão ou o que estiver fazendo
sucesso na época. O que geralmente totaliza 40, 50 segundos de punhaladas
musicais nos seus tímpanos. Ai você pensa que acabou, mas o repeat já foi
acionado e aquele jingle da putaqueopariu! recomeça impiedosamente.
Nós, meros mortais, ouvimos esses jingles de campanha vez
que outra durante o dia – a menos que você esteja num comício ou sede de
partido, mas nesse caso você já é um masoquista -, já os tais motoristas de
carros de campanha são submetidos a isso durante TODO o dia. Ininterruptamente
e sem direito a insalubridade.
Reclamem do seu emprego agora, reclamem!
Também cheguei a pensar que eles pudessem ouvir sua própria
música durante suas jornadas de trabalho. MP3 e coisa e tal. Mas a concorrência
com os alto-falantes é desleal, então nem isso ameniza a situação.
Bom, fica aí o apelo para que esses cidadãos de extrema
bravura e serviços prestados a pátria tenham melhores condições de trabalho nas
próximas eleições. Ou não.
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