Divagações Olímpicas

Ah, os gregos. Esse caras sim são faca na bota. É fazer cerração em Farroupilha (para não dizer o clichê “chover no molhado”) falar da importância dos gregos em praticamente tudo que temos hoje – ou deveríamos ter – em matéria de costumes e, de modo geral, na civilização ocidental. Política, literatura, civilidade, ciências, artes, esportes, etc. Aquele pessoal que ficava andando de um lado para o outro usando túnica branca, sandália (imaginem o desgosto deles caso eles soubessem da existência do tal do Crocs?) e coçando a barba foi responsável por moldar pilares importantíssimos da sociedade de hoje, e mesmo depois de vários Niemeyers e Dercys (quer dizer, séculos), suas ideias ainda são de extrema relevância nos dias atuais.

Na semana passada, teve inicio em Londres mais uma edição dos Jogos Olímpicos. Esta, que é uma das mais celebradas “invenções” dos gregos, aquele povo que fala grego, mas que mesmo assim se entende (ok, péssima).

Depois de mais de uma semana ouvindo falar de Olimpíadas por todos os lados, você já deve estar por dentro do que está rolando pelas bandas de Londres, certo? Bom, para fugir daquela abordagem trivial dos jogos, optei por falar de algumas modalidades olímpicas da qual a galera não fala nada, não sabe muito a respeito ou simplesmente por que tenho algum comentário aleatório e besta sobre a mesma. Aí vai:

* Badminton – parece nome de bala, né?! Tipo uma marca concorrente do Trident, sei lá. Enfim, badminton é um esporte olímpico. Você que defende a Bisca, 3 dentro 3 fora ou cortar lenha como aspirantes a uma vaguinha de esporte olímpico, talvez fique meio indignado ao saber que peteca faz parte das modalidades olímpicas. Pois é, badminton é nada mais nada menos do que peteca. Supimpa, né?!

* Judô – Sim, o Brasil tem tradição no judô e sempre descolamos um bom par de medalhas de 4 em 4 anos. Além de ser um esporte deveras conhecido e praticado no Brasil. Mas toda vez que vejo uma competição de judô, não consigo tirar da cabeça de que a prova se trata de 2 pessoas de “chambre” tentando passar tranques umas nas outras;

* Esgrima – será que sou o único que acha que a o esporte seria muito mais empolgante se fossem 2 assadores gaudérios brigando com espetos engraxados de carne após um deles ter salgado demais o costelão do outro?

* Tiro – durante a prova de tiro, preste atenção nos olhos marejados daquele seu tio que leva o perdigueiro e a “stchopa” para a fronteira todos os finais de semana para praticar a milenar arte de tiro a perdiz;

* Tênis de mesa – essa competição é praticamente um “fique tonto e enjoado em 5 minutos”;

* Hipismo – sou o único que fica torcendo para o cavalo fazer alguma coisas engraçada e avacalhar com a prova?

Antes de encerrar minhas divagações sobre as Olimpíadas, fiquem com um bordão que ainda vai ser muito utilizado até 2016: Imagina na Olimpíada. Haja coração!