Ménage Fail
Havia
chegado em Paris faziam poucas horas ,
cansado de uma viagem longa e desgastante ,mas para não perder o costume estava
louco para tomar um trago . Era verão e a temperatura muito agradável, estava
hospedado em um hotel de koreanos chamado Hotel
Du mollin,em Montrmatre, um
bairro boêmio e cheio de casas de prostituição na capital francesa,quase um
habitat natural pra mim.Para minha sorte cheguei na cidade dia 21/6 ,dia no qual estava rolando um festival chamado Fete de La musique, que marca a chegada do verão e brinda a frança
toda com musica por todos os bairros do
país.
Para a minha
alegria o epicentro da festa naquele bairro era em um bar na frente do meu
hotel,que vendia trago e botava o som para rua.Quem me acompanhava aquela noite
era Jacque,um judeu holandês, filho de franceses que estava com a namorada lhe
esperando no quarto do hotel.Vou fazer uma breve apresentação da figura,artista
plástico , quase 1,60 de altura ,56 anos, careca,gordo ,e com uma baita
cicatriz no topo da cabeça , cicatriz essa obtida depois de sua ex-mulher ter
tentado mata-lo jogando uma televisão de cima da escada em sua cabeça, um filho
da puta de primeira,assim como eu.
Eu estava tomando
cerveja , pegando leve , ate que aquele anão de jardim judeu me aparece com uma
vodka polonesa,de nome impronunciável.Ele bebia a vodka com suco, e eu pura
,aquela merda foi a melhor vodka que já tomei na vida.Já estava alto e a festa fervendo na rua ,ate que um cheiro
delicioso e inconfundível se fez presente ,eram dois franceses fumando haxixe
,botei uma pilha no Jacque e ele ,em Frances, descolou com os gringos 10 euros
da parada, o que deu 2 baseados , que foram fumados com tabaco, ótima viagem.
Nunca havia visto tanta mulheres lindas
juntas em toda minha vida.Loiras ,morenas , orientais,ruivas,negras,todas
gostosas e muito charmosas.Estava realmente so admirando a paisagem,digo isso porque sempre foi uma
tática minha esperar a mulher mostrar interesse,minha teoria é de que a mulher escolhe o homem nunca ao
contrario, imagina pagar bebida para uma gata que não quer nada comigo,isso sim
e pior que um fora. Não sei por que aquele dia foi diferente. (na verdade sei,
foi culpa do haxixe e da vodka).
Nesse estado de loucura avistei aquele grupo , não contei ,mas
pareciam cerca de dez mulheres, dignas de concurso de beleza,nunca acreditei em
deus ,mas se ele existe esta de parabéns pela criação.Conseguia me imaginar comendo todas elas.Aparentavam
todas a mesma idade , todas na casa dos vinte anos, cenário perfeito. Jacque
estava voltando para o quarto, provavelmente para aproveitar sua ereção mensal,
me deixando sozinho no paraíso, sem falar Frances, apenas com meu inglês intermediário,
porra, qualquer um que esteve na França sabe o quanto os franceses odeiam falar
inglês.
Aproximei-me das gatas e falei qualquer
idiotice, aquelas babaquices clássicas, obtive alguns sorrisos, mas a maioria
fez aquela cara de cu, típica dos franceses. Estava de olho em uma gata,loira
de olhos claros,que foi a primeira a reprovar minha aproximação .Não desisti e
continuei a investida nas cocotas,quando vi estava apenas conversando com uma
das gatas, Heloise, a única que eu me
lembro nome,cabelos pretos , seios fartos e lábios que me deixaram de excitado
só de pensar no que poderiam fazer.
Heloise tinha apenas dezenove anos,estava
terminando o segundo grau naquele dia ,iria ingressar em alguma faculdade de
artes,tocava piano e pintava. Senti um interesse dela em mim, e deixei bem
claro que estava afim dela,mas saquei que ela estava incomodada com algo.
Sugeri que fossemos para a esquina conversar, longe do grupo, após uns 5 minutos de conversa uma amiga dela
juntou-se a nos no meio-fio da esquina, e as duas conversaram em Frances , e então Heloise me perguntou:
- Quer ver agente se beijar?
- È claro –respondi pensando que fosse comer as duas.
Então as duas se
beijaram , equando aquele momento mágico terminou eu já estava com o pau quase
no queixo, então eu disse :
-Esse não foi um beijo com tesão, foi um beijo amigável.-supondo
que as duas fossem se aprofundar na brincadeira.
Heloise riu, mas sua
“amiga” não gostou nada do rumo da conversa, e puxou a pequena pela rua abaixo,me
deixando sozinho na esquina e de barraca armada,imaginando como seria uma foda
com as duas. Passei a noite bebendo sozinho,com o coração ferido e a pica
latejando,já estava fora de combate após o caminhão de whiskey e ceva que eu
tomei após o ocorrido.Passei a noite zerado e gastei uma fortuna em álcool .
Na noite seguinte
vaguei pelo bairro na esperança de encontra-la ,esforço em vão ,na verdade me
diverti um monte num bar que tem 200 anos ,o balcão do bar é tombado,podem
derrubar o prédio mas o balcão não ,gostei tanto do bar que cheguei a dormir
nele.E assim foram meus dias em Paris,bêbado e de pau duro ,imaginando Heloise
e sua amiga se divertindo sem mim.Na próxima encarnação quero nascer lesbíca.